terça-feira, maio 09, 2006

O silencioso país dos sem-nome



Gostaria de visitar o país dos sem-nome. O país livre de classificações e isento de modelos e análises. Livre de reconstruções históricas arbitrárias minuciosamente organizadas por curiosos seres pensantes. Neste país, todas as espécies vivas têm o mesmo valor: nenhuma é mais importante. Não há raridades, tampouco redundâncias! Não há um estatuto para muitos organizado por poucos; as leis são bem claras, e estão impressas na consciência de cada indivíduo. Lá não há necessidade de muito falatório ou de muitos questionamentos. A linguagem visual é muito valorizada e intensamente explorada. Todos se entendem. Todos se respeitam. Todos se completam. Em silêncio.

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