domingo, dezembro 12, 2010
quarta-feira, outubro 27, 2010
Pequena lista [não ordenável] das maiores alegrias
quarta-feira, julho 14, 2010
segunda-feira, julho 12, 2010
sábado, abril 17, 2010
Saídas... Sem bandeiras
Iniciação
Com a noção [ normal e insana]
De linearidade dos processos vitais.
Alcançar o que os olhos metafísicos
Não enxergam sem treino.
Penetrar a essência de todas as coisas
Ao se deixar absorver por elas.
Ousar. Transparecer. Ouvir.
Permitir o fluxo natural
De palavras e silêncios.
Aceitar a solidão.
Doar-se por inteiro:
Sem deixar de ser
Um só.
Permanecer sem, jamais,
Pertencer...
quarta-feira, abril 14, 2010
... :]
Se páro pra ver o mundo anda
Ele vem bater na minha cara
A vida é sempre essa ciranda
O dia vem cheio de alegria
O que falo agora com certeza
Há pouco não sei se eu diria
Eu quero gritar ninguém me escuta
Está tudo preso na garganta
Às vezes me cansa tanta luta
E é pra não chorar que a gente canta
Eu vi uma luz no fim do túnel
Enchi de esperança o coração
A luz que lá estava foi chegando
Era um trem carregado de ilusão
Andando só na corda bamba
Não temo o futuro da nação
A gente que sempre dançou samba
Enfrenta qualquer divisão"
terça-feira, abril 13, 2010
Há uma estrada adiante.
Corações ciganos, nômades, sedentos de vida
Quando se encontram
Se entrelaçam
Tecendo malhas de Amor, de Paixão e Amizade.
Movidos pelos elementos fundamentais,
Não são mais... Nem menos:
São parte.
Têm brilho nos olhos, estes andarilhos.
Fazem chover. Abrem Caminhos. Acendem sorrisos.
Cantam e dançam para a Lua.
Têm brasas nos pés, estes andarilhos...
quinta-feira, março 11, 2010
Salve...
segunda-feira, dezembro 14, 2009
Marajó
Leite de búfala,
Suco de taperebá,
Pão caseiro,
Galo cantando,
Maré subindo,
Banho gelado,
Estrada de terra,
Bicicleta velha,
Sorrisos caminhantes,
Sol, sombra, mar,
Rio, maré baixando,
Entardecer azul e dourado,
Vento soprando,
Cabelos bagunçados,
Meninos e pipas,
Estrelas,
Grilos,
Sapos,
Mocinhas e mocinhos do Cruzeirinho
Do Carimbó,
Tambores e pés sintonizados
Sob a luz da Lua,
Sob a luz de Deus,
Entoando Terra afora
A magia de Marajó!
sábado, dezembro 12, 2009
sexta-feira, dezembro 11, 2009
quinta-feira, dezembro 10, 2009
Da Saudade IV...
Sinto falta do seu sorriso e dos nossos passeios. Sinto falta do pôr-do-sol ao seu lado e do seu silêncio acolhedor. Sinto falta dos nossos pés descalços, de como corríamos pela relva e do seu jeito peculiar de me presentear com flores: sem arrancá-las! Sinto falta dos nossos banhos de rio, de contar estrelas cadentes, de dançar ao redor do fogo, de correr na chuva e depois tomar chá. Sinto falta da sua alegria com a proximidade do estio e da nossa cumplicidade com o celibatário e sábio e livre Vento. Sinto falta de você.
sábado, outubro 10, 2009
terça-feira, outubro 06, 2009
Da Saudade III
Eu tenho saudade
De amores vividos, eternos e findos
(Pensava que sim, assim, sem maldade!)
Aos olhares e voos eu brindo
E [nesta noite] me afogo
Em vontade
segunda-feira, agosto 31, 2009
Se
Estender meus braços
Tal qual fossem raízes
Da árvore mais alta?
Poderia abraçar
O mundo?
Poderia alcançar
Você?
Da Saudade II
Das gradações em verde nas colinas
Numa tarde clara
Das fileiras branco-etéreas de nuvenzinhas
Transitando distraídas pelo azul:
Tenho saudade.
Dos cavalos e homens quase-livres
Flutuando sobre as planícies
De todas as pequeninas flores campestres
Dessas coisas que não vivi!
- Não vivi?
Sinto saudade.
Não preciso buscá-los
Eles colonizaram meu ser
Sem pedir licença.
segunda-feira, junho 01, 2009
Da Saudade
Dos meus pés e mãos na terra
[para a terra]
Saudade das estradas coloridas,
Das 'minhas' flores
E das canções dedicadas
Às manhãs, à tardinha
E à Grande Noite
Saudade da dança e do fogo
Das montanhas, estrelas, ventos
Cavalos, canoas, mergulhos,
Colheitas, sorrisos,
Abraços, tambores!
Tenho saudade
De só ser;
E de nunca mais
Ser só
segunda-feira, maio 25, 2009
terça-feira, janeiro 06, 2009
quinta-feira, dezembro 11, 2008
segunda-feira, dezembro 08, 2008
Änimã
(...)
Viajar nessa procura toda
De me lapidar
Neste momento agora
De me recriar
De me gratificar
De busto, alma, eu sei
Casa aberta
Onde mora o mestre,
O mago da luz
Onde se encontra o templo
Que inventa a cor
Animará o amor
Onde se esquece a paz (...)
(Milton Nascimento)reflexos naturais
Extirpar da alma o que promove atraso e estagnação
Amor? O degrau mais alto
Da evolução
Ao mundo externo:
- Paciência
- Indulgência
- Compaixão
O mundo muda!
De dentro...
Para fora
E salta dos olhos
Em brilhantes raios...
Num mergulho colorido,
Corajoso,
Fraterno,
Sereno.
Luz...
Serei.
...Luz:
Serás.
quarta-feira, dezembro 03, 2008

sábado, outubro 11, 2008
Pequenas Grandes Coisas
Que vivia apressada!
Pilhava o néctar de belas flores
E nem suas mais belas cores notava:
Queria ser conhecida
Como aquela que mais trabalhava
Até que um dia foi interrompida
Por outra borboleta (magrinha),
Que questionava:
Quanto néctar! Vai viajar?
- Não! Queira dar licença...
- Família grande?
- Quero ser reconhecida
Como quem melhor sabe trabalhar.
Acumular tanta comida
Que todos venham me reverenciar!
- Mas nessa quantidade toda...
Em breve tudo vai é se estragar.
[A borboleta silenciou. A magrelinha continuou, sorridente:]
- Não quer ser minha amiga?
Vamos pegar esse néctar,
Distribuir entre nossas semelhantes
E aproveitar o resto do dia para descansar!
Venha ver quanta beleza há
No pôr-do-sol, em frente ao mar...!
terça-feira, outubro 07, 2008
Limpando o disco, (ou Virando a página,) [ou ainda: fatigada canção,]
- Aprender a cantar
(Pra te tocar no fundo d´alma)
- Plantar um jardim
- Te fazer sorrir
- Segurar sua mão
- Ser sua amiga, amor, paixão
- Me embriagar
(Com você, por você, de você)
- Te levar ao começo do mundo e...
... Olhar estrelas,
... Correr no campo,
... Subir montanha,
... Colher amoras,
... Nadar no rio,
... Ler tantos livros!
... Parar o Tempo,
... Ouvir o Vento,
... Pisar na Lua,
... Te amar no chão;
Você me lembra:
Cheiro de chuva, vela queimando, café fresco, capim-limão
Fiquei boba!
Quis dar-me inteira
Ser toda sua
E me disse não
Mas... Tem nada não:
Tem muita gente no mundo
Buscando um bom coração
Até eu
Já me cansei desta
[quase irritante]
[fatigada, fatigada...]
Canção.
quarta-feira, outubro 01, 2008
De[veras] Humana...
quarta-feira, setembro 03, 2008
sexta-feira, março 14, 2008
quinta-feira, dezembro 13, 2007
sábado, setembro 22, 2007
quinta-feira, julho 26, 2007

terça-feira, julho 24, 2007
Depois de alguma curva que nem lembro
A poesia fugiu de mim
E os pensamentos se tornaram vãos.
Pra que lado terão corrido minhas essências?
Como é que algo tão vazio como o silêncio é capaz de se espalhar feito poeira?
Ou será que o silêncio é farto e a poesia, pueril?
Que o vento carregue meu vazio!
Que ele se parta em pedaços sem fim.
terça-feira, junho 05, 2007
quinta-feira, março 22, 2007
sexta-feira, março 16, 2007
É que o céu é o meu teto. É que o sol é meu relógio. É que as estrelas são minha bússola. É que o vento me chama, depois muda, depois me chama. É que gosto da luz do fogo.
É que gosto de caminhar, de atravessar rios e subir montanhas. É que gosto de sertanejos com suas violas. É que gosto de forasteiros. É que desconfio da lei.
É que gosto de poesia.
É que não gosto de não viver. É que não gosto de não sonhar. É que não gosto de esquecer.
É que me confundo quando dizem que tudo está no lugar.
quinta-feira, março 08, 2007
Água de beber
Que o tempo parava
terça-feira, fevereiro 20, 2007
sexta-feira, fevereiro 16, 2007
- Deves lançar passos leves e silenciar a alma
para enfim observar momentos tão breves.
A terra absorve - sem pressa - os últimos resquícios da noite chuvosa
e durante a tarde as libélulas aproveitam alegremente a riqueza das poças efêmeras.
Sobre o que conversam?
Serenidade para ouvir as vozes naturais e as virtudes planetárias
Melodia universal em notas celestiais
e realidades relativas transpondo linhas imaginárias...
O caminhar manso conduzindo à re-ligação
entre teu próprio ser e a Vida em essência.
segunda-feira, dezembro 04, 2006
Vamos deixar o passado para trás
Caminhar por estradas nunca vistas antes
Buscar somente trilhas que nos tragam paz
Vamos andar de pés descalços
Vamos manter o coração aberto
E diante dos futuros percalços
Lembremos que o amor é o caminho certo
Cada pedra no caminho, cada flor
Cada cheiro e cada cor:
Nada passará em branco
As raízes serão expandidas, porém internalizadas
Os pés estarão sempre cansados
E a consciência sempre tranqüila.
quarta-feira, novembro 15, 2006
sábado, setembro 30, 2006

quarta-feira, setembro 27, 2006
A Idade do Céu - Paulinho Moska

Que uma gota de luz
Uma estrela que cai
Uma fagulha tão só
Na idade do céu
Não somos o que queríamos ser
Somos um breve pulsar
Em um silêncio antigo
Com a idade do céu
Calma
Tudo está em calma
Deixe que o beijo dure
Deixe que o tempo cure
Deixe que a alma
Tenha a mesma idade
Que a idade do céu
Não somos mais
Que um punhado de mar
Uma piada de Deus
Ou um capricho do sol
No jardim do céu
Não damos pé
Entre tanto tic tac
Entre tanto Big Bang
Somos um grão de sal
No mar do céu
Calma
Tudo está em calma
Deixe que o beijo dure
Deixe que o tempo cure
Deixe que a alma
Tenha a mesma idade
Que a idade do céu
A mesma idade
Que a idade do céu
terça-feira, agosto 22, 2006

Quero acordar com os primeiros raios de sol da manhã... Me espreguiçar e tomar banho de rio. Uma collher de mel, pão caseiro e café com leite, já basta. Quero que a terra espere por mim. Comerei de minha própria colheita. Brincarei com meus filhotes e meu amor. Meditaremos ao fim do dia e reverenciaremos a lua. Cantaremos para a noite e dançaremos em roda. Violões, tambores, pés no chão e vozes alegres. Amigos verdadeiros. Só teremos luz de velas e lampiões. E seremos incrivelmente felizes.

Que vontade eu tenho de sair
Num carro de boi ir por aí
Estrada de terra
Que só me leva, só me leva
Nunca mais me traz
Que vontade de não mais voltar
Quantas coisas eu vou conhecer
Pés no chão e os olhos vão
Procurar, onde foi
Que eu me perdi
Num carro de boi ir por aí
Ir numa viagem que só traz
Barro, pedra, pó e nunca mais
Carro de Boi (Milton Nascimento)
domingo, maio 21, 2006
sexta-feira, maio 19, 2006
Vento ventania...
Vento, ventania, me leve para as bordas do céu
Pois vou puxar as barbas de Deus
Vento, ventania, me leve para onde nasce a chuva
Pra lá de onde o vento faz a curva
Me deixe cavalgar nos seus desatinos
Nas revoadas, redemoinhos
Vento, ventania, me leve sem destino
Quero juntar-me a você
E carregar os balões pro mar
Quero enrolar as pipas nos fios
Mandar meus beijos pelo ar
Vento, ventania
Me leve pra qualquer lugar
Me leve para qualquer canto do mundo
Ásia, Europa, América
Vento, ventania, me leve para as bordas do céu
MPois vou puxar as barbas de Deus
Vento, ventania me leve para os quatro cantos do mundo
Me leve pra qualquer lugar
Me deixe cavalgar nos seus desatinos
Nas revoadas, redemoinhos
Vento, ventania, me leve sem destino
Quero mover as pás dos moinhos
E abrandar o calor do sol
Quero emaranhar o cabelo da menina
Mandar meus beijos pelo ar
Vento, ventania, agora que estou solto na vida
Me leve pra qualquer lugar, me leve mas não me faça voltar.
(Biquini Cavadão)
quinta-feira, maio 18, 2006
terça-feira, maio 09, 2006
O silencioso país dos sem-nome

Gostaria de visitar o país dos sem-nome. O país livre de classificações e isento de modelos e análises. Livre de reconstruções históricas arbitrárias minuciosamente organizadas por curiosos seres pensantes. Neste país, todas as espécies vivas têm o mesmo valor: nenhuma é mais importante. Não há raridades, tampouco redundâncias! Não há um estatuto para muitos organizado por poucos; as leis são bem claras, e estão impressas na consciência de cada indivíduo. Lá não há necessidade de muito falatório ou de muitos questionamentos. A linguagem visual é muito valorizada e intensamente explorada. Todos se entendem. Todos se respeitam. Todos se completam. Em silêncio.
quarta-feira, abril 19, 2006
Gente do Interior (César de Mercês/Sérgio Magrão)
Gosto de gente do interior
Do jeito que essa gente
Diz que sente amor
É amor pra sempre
E pra nunca mais
Pois não se esquece
O que não se desfaz.
Quem tem o sol das manhãs
E os pés descalços no chão.
Conhece a hora certa
Na luz da porta aberta
Tem sempre aberto o coração
I wish I could fly
segunda-feira, abril 10, 2006
segunda-feira, abril 03, 2006
Para meus queridos Rafael, Bia e Renata.

Às vezes a vida nos dá uma rasteira. Dessas tão fortes que nos perguntamos se um dia conseguiremos levantar. Sabemos que sim... Mas é tão difícil agora. Tão doloroso.
Estamos habituados com as nossas coisas e com o nosso círculo de convivência. E há certas coisas sem as quais pensamos que não havemos de respirar.
- Como continuar? Certas coisas são insubstituíveis!...
Pois o tempo de hoje é de dar tempo ao Tempo... Evitando o desespero e procurando o abraço de quem está aqui e anseia por ajudar. Aprendendo a conviver com a saudade, esta que permanecerá. Procuremos nos distrair (sem nos abster de sentir). Deixemos o ar circular e cicatrizar aos poucos as nossas feridas. Derramemos as lágrimas inevitáveis, até que não o sejam mais... E não esqueçamos de um sábio conselho de avó... "Tudo passa"... O sol há de voltar, brilhando ainda mais forte. Vamos esperar...