Era uma vez uma borboleta
Que vivia apressada!
Pilhava o néctar de belas flores
E nem suas mais belas cores notava:
Queria ser conhecida
Como aquela que mais trabalhava
Até que um dia foi interrompida
Por outra borboleta (magrinha),
Que questionava:
Quanto néctar! Vai viajar?
- Não! Queira dar licença...
- Família grande?
- Quero ser reconhecida
Como quem melhor sabe trabalhar.
Acumular tanta comida
Que todos venham me reverenciar!
- Mas nessa quantidade toda...
Em breve tudo vai é se estragar.
[A borboleta silenciou. A magrelinha continuou, sorridente:]
- Não quer ser minha amiga?
Vamos pegar esse néctar,
Distribuir entre nossas semelhantes
E aproveitar o resto do dia para descansar!
Venha ver quanta beleza há
No pôr-do-sol, em frente ao mar...!
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Um comentário:
EM SEGREDO
todos os dias viajo em segredo
com os pés a um palmo da terra
com a alma na ponta dos pés
e as mãos cheias de silêncio
em busca não sei de quê
viajo como se fosse urgente
atravessando lembranças
emaranhando cordilheiras
Advinha quem escreveu?
Roseana...
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