quinta-feira, março 22, 2007
Minha alegria é como o universo. Há períodos de expansão e de retração. Há desordem. Mas há sempre a pulsação. Gosto de equiparar a periodicidade universal às batidas de um coração - não necessariamente humano. Como será que os demais seres vivos percebem o tempo (e como serão os seres vivos em outros sistemas planetários, em outros sistemas solares?)? Independente da percepção, que seja qual for a origem nunca será real, é possível que o universo pulse como um coração qualquer? Para onde caminhamos, se tudo termina e tudo recomeça? Será tudo uma grande brincadeira? Será que somos meros apêndices de um ser único, e sumimos e reaparecemos com o bater de seu coração? E será que sumimos? Será que existimos? Muitos dos modelos que criamos funcionam, obedecendo aos paradigmas que hoje aceitamos. Mas se um paradigma é sempre transposto, temos que ser mais humildes em relação aos nossos modelos, não temos?
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