terça-feira, junho 05, 2007
E o tempo vira e não sei por quê. Rodamoinho de pensamentos. Lembranças incandescentes, das boas, das más, um viver atemporal: lágrimas que secaram e permanecem quentes. Pra que lado venta? Sopros do norte, rajadas do sul, um duelo de forças descomunais que gera uma resultante nula! Inércia em movimento, turbilhão que explode para todos os lados e para nenhum, e que se expande, e que se comprime, e que migra simultaneamente para lados opostos. O que foi feito, o que não foi, o que há de ser, o que não havia de ser e foi, o que não há de ser, o que não se pode controlar. E o silêncio, e o silêncio, e o silêncio ensurdecedor que golpeia por todos os lados.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário