Todo bom ser humano deve saber calar, deve gostar de calar. É que silenciar possibilita ouvir e, embora a melodia universal jamais se interrompa, ela nunca se repete, é sempre outra. E há quem corra o risco de atravessar uma existência inteira sem parar um instante para escutá-la!
Todo bom ser humano deve ter cautela ao empregar as palavras e ao entoá-las. Nunca, sempre, bom, mau, certo, errado. Quão restritivas podem as palavras ser... Mas um ser humano que se preze não deve ser restritivo. Percebe, quão carregadas de julgamentos são as palavras? Que quanto mais nos pronunciamos, mais nos complicamos? E, quanto menos calamos, mais controversos nos tornamos?
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