quarta-feira, outubro 01, 2008
De[veras] Humana...
Andava. Não conseguia encontrar um rumo nas idéias, então vez por outra saía a caminhar em busca de algum que lhe coubesse. E a vida não é feita de momentos? (Um a um...) Alguma porta lhe chamaria a atenção? Estaria aberta? Incerto. Às vezes se aborrecia com o tal Incerto, muito embora em geral nutrisse por ele considerável simpatia. O mesmo para o Silêncio. Os calçados que envolviam seus pés no pisotear sobre o asfalto a abafavam. Seus pés eram como o barro ali debaixo: impedido, asfixiado. Seu corpo inteiro era como o barro... Impedido; asfixiado. Ergueu os olhos ao céu e perguntou (para quem?) o sentido de tudo aquilo. Por que questionava? Era diferente? Igual? Parte? Desejava flutuar. Eis que uma porta se fez escancarada à sua direita; entrou. Veio um belo rapaz em sua direção: "em que posso servi-la, senhorita?". Sentou-se e disse: "Boa noite... Uma cerveja, por favor."
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2 comentários:
Pelo jeito a moça honra o dna do pai.
Parabéns.
Aquela cachoeira fotografada lá embaixo tem endereço?
Abraços.
Puxa, obrigada!
O nome da cachoeira é Santa Bárbara e fica em Goiás, na Chapada dos Veadeiros...
:-)
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